quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Débora Rodrigues sobre Val Marchiori: ''É uma pena, ela não tem mais jeito''

 Na garagem da casa turquesa, em Alphaville, São Paulo, duas motos e quatro automóveis, entre eles um Corvette vermelho, avaliado em 200 mil reais ocupam todo o espaço. A atual realidade é bem diferente da infância sofrida de Débora Rodrigues, 43 anos, que já foi sem-terra e motorista de caminhão de boia-fria. “Hoje eu me considero rica. Sou privilegiada, não posso pedir mais nada”, avalia a paranaense, uma das estrelas do reality show Mulheres Ricas, da Band.

 Única piloto feminina de Fórmula Truck do Brasil, Débora é sócia da equipe RM Comunicações ao lado do marido, o também piloto Renato Martins, 53. Juntos há 13 anos, eles têm quatro caminhões, que valem 800 mil reais  cada um, e que garantem a principal renda da família. “Tem gente que diz: ela casou com um milionário. Mas é mentira, porque crescemos e batalhamos juntos”, explica. Apesar da profissão tipicamente masculina, Débora é vaidosa. Gosta de maquiagem, roupas e joias. E confessa que já gastou cerca de 25 mil reais em um vestido Versace.
 Naquela época, estava deslumbrada com a fama. Em 1997, foi descoberta pela Playboy e, no mesmo ano, passou a apresentar o programa Fantasia, no SBT. “Logo depois fui assaltada com arma na cabeça, na minha antiga casa, e revi meus valores. O que tenho hoje não é para me exibir”, garante ela, que prefere gastar com a família. “Temos um barco de 53 pés e adoramos velejar em Ilhabela”, completa. Só falta um helicóptero, certo? “Na verdade, acabamos de comprar um importado, mas é para investimento e não luxo. Vamos usar como frota”, justifica.
Val, o desafeto

O dinheiro, Débora defende, não nasce em árvore. Hoje ela diz conhecer seu limite. “O rico que é rico mesmo tem consciência de quanto vale cada moeda. Eu parcelo, peço  desconto. As pessoas que se perdem são aquelas que têm dinheiro fácil, ou cujo dinheiro não é dela, mas dos outros”,  opina. Diferentemente de sua colega de reality, Val Marchiori, 37, que diz não viver sem bebida importada, a piloto é enfática: “Champanhe e roupa de marca não são sinônimos de riqueza. Ser rica é ter educação e caráter”.

Alvo das críticas de Val por dirigir caminhão, preferir cerveja a champanhe e ter recusado um convite da socialite para uma viagem a Angra dos Reis, Rio de Janeiro, ela garante que as declarações da loira nunca a abalaram. “Eu tentei ser verdadeira com ela e fazer amizade, mesmo não concordando com seu comportamento. Achei que a Valdirene fosse diferente da Val, mas, infelizmente, são iguais. É uma pena, ela não tem mais jeito”, dispara.

Segundo Débora, ela e as outras participantes do reality (Narciza Tamborindeguy, 45, Brunete Fraccaroli, 48, e Lydia Sayeg, 44) tentaram aconselhar Val, mas não tiveram sucesso. “Falamos que suas cutucadas magoam as pessoas. Ela chamou a Brunete de Barbie velha! Val dizia para a gente que a produção a mandava falar as coisas. Pura mentira! Se a encontrasse hoje, o máximo que iria fazer seria cumprimentá-la, porque sou educada”, conta.
by Revista contigo!

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